Quem Somos
No dia 16 de julho do ano de 2013 no território da Aldeia do Rio Pequeno, nascia a ACIGARP- Associação Comunitária Indígena Guarani Da Aldeia Rio Pequeno, ela é composta pelos povos Guarani Mbyá e Nhandewa através de alianças de casamento entre esses povos, está situada no Rio Pequeno, no município de Paraty no estado do Rio de Janeiro composta por aproximadamente 43 pessoas e que ocupa cerca de 8 hectares. A Associação foi formada com o intuito de proteção do território e preservação de sua cultura dos moradores da aldeia, já que o mesmo foi oficialmente reconhecido no ano de 2017 e ainda está em processo de demarcação total, constantemente o Tekohá Djey ainda é alvo de ataques violentos de grileiros, especuladores do mercado imobiliário e fazendeiros que não reconhecem e nem respeitam as lutas e os direitos indígenas.
Onde atuamos
A ACIGARP está dividida em três programas que são: ka'agwy que é um projeto para as matas do território que visa o monitoramento, retirada de invasores, alertas às autoridades responsáveis sobre a presença de madeireiros, caçadores ilegais, enfim inúmeros agentes que atuam contra o território. Outro programa é o Kunhã Tesãi que são ações pensadas pela liderança Neusa Kunhã Taquá totalmente voltadas para as mulheres da associação, foi o responsável pelo primeiro encontro de Mulheres Indígenas do Estado do Rio de Janeiro, e possui uma roça feita e cuidada pelas mulheres. E o último programa é o da defesa de direitos que atua na garantia de serviços essenciais e combate ao racismo com a sociedade não indígena, a ACIGARP possui uma equipe montada com apoiadores como: CIMI (Conselho Indigenista Missionário), APIB (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil), Feminismo de Base Comunitário de Abya Yala, Fundo Brasil, Movimento de Mulheres do Xingu, Ana Terra, Julieta Paredes, Danilo Werá, Sonia Jaraguá, Maria Gadú, Sérgio Marone, entre outros.
Qual a missão
A promoção e a defesa dos direitos indígenas a partir do fortalecimento político, da participação em espaços democráticos e do fortalecimento da cultura Nhandewa. Tendo como principais objetivos: a defesa dos direitos das mulheres e crianças indígenas, a promoção e articulação e participação no movimento indígena nacional, através da defesa de seus territórios juntamente com a defesa da natureza já que compreendem seu corpo como a extensão de seu território. A comunidade é muito atuante nos encontros regionais e nacionais de luta indígena, propondo audiências públicas para debater com as autoridades competentes e a sociedade civil os direitos e políticas públicas atuantes nas aldeias.
Qual o desafio
Conscientizar toda uma sociedade de que povos indígenas existem e resistem no estado do Rio de janeiro, que possuem direitos e que estes precisam ser respeitados.